É no infinito que te escrevo

Vejo as veias da tua mão
deslizando em tecidos
até seu coração

Vejo as células
deslizando em galáxias
entre tuas hemácias

Há outros mistérios 
que vejo
e não ouso compreender

É no infinito 
que te escrevo
e nunca me canso de escrever

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