Tempos modernos
Não sou nenhum Olavo Bilac
mas tudo que escrevo
é de(coração).
Se é pelo bem geral da nação,
faço desta nossa poesia
porque eu e você somos nós,
nós que não desatam-se,
nós se enroscando no mesmo céu
sob o qual deitou-se Alberto Caeiro.
Chamo-te Abaporu o dia inteiro,
teus dedos nos meus inauguram
a Semana da Arte Moderna.
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