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Mostrando postagens de 2020

você nunca se deixou conhecer

até que eu me incendeie novamente (ou como tenho a tragédia dentro de mim)

excessivo (ou como eu não sirvo pra você)

nossa relação de mentirinha (ou a vida que não vamos viver juntos)

essa não é a nossa última metáfora (ou como você fez de mim uma ilha)

a história, a vida e o sobrenome que roubaram de mim

o dia mais feliz da minha vida (e como eu já não esperava nada de mim)

ainda é cedo pra ir embora (ou como não vamos conversar sobre isso)

não quero incomodar ninguém (mas preciso que você olhe pra mim)

eu preciso acreditar nas estrelas (mesmo que estejam mortas há milhões de anos)

o que faz ressoar a batida da rejeição (ou eu sempre soube que você era demais pra mim)

imagens disformes no espelho (ou como fomos patéticos)

daquilo que não é possível simbolizar (ou a torre atingida pelo raio)

você me prometeu que nunca me machucaria

deserto total sem estrelas

não há mais dias de glória

queria ser de mentirinha

você já não está nos meus sonhos

é você quem vejo no fim do mundo

o que falta para eu te esquecer?

esquecível

as coisas não funcionam assim

perdendo a chance da minha vida

não tenho do que me arrepender

só um rascunho

por favor, não tenha raiva de mim

não há amor pra mim

não sei como acreditar, mas preciso

já não faz mais sentido

outsider

a dor faz parte de mim

o que mais me angustia em mim mesmo é

ninguém quer dançar comigo

revisitando o porão

sobre o seu mundinho apático

porque eu não consigo confiar

me perdoa por ter esquecido da gente

todas as coisas simples são complicadas demais pra mim

sobre o amor e felicidade dos outros